Ossada humana é encontrada no Sertão e pode ser de jovem que está desaparecida desde abril

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Sousa,21/11/2024

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Ossada humana é encontrada no Sertão e pode ser de jovem que está desaparecida desde abril

A descoberta foi feita no sítio Timbaúba, em São João do Rio do Peixe, e pode estar relacionada ao desaparecimento de Samira Pereira Bandeira, de 20 anos, que estava desaparecida desde o final de abril deste ano.


Ossada humana é encontrada no Sertão e pode ser de jovem que está desaparecida desde abril

Na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão da Paraíba, uma ossada humana foi encontrada na tarde desta terça-feira (15) por um morador local. A descoberta foi feita no sítio Timbaúba, próximo ao distrito de Gravatá, e pode estar relacionada ao desaparecimento de Samira Pereira Bandeira, de 20 anos, que estava desaparecida desde o final de abril deste ano.

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Segundo informações preliminares, o morador, que praticava caça na região, encontrou os restos mortais e imediatamente acionou a Polícia Militar, que, por sua vez, chamou a perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras. O delegado da cidade de Sousa também esteve presente no local, já que o caso pode estar conectado às investigações do desaparecimento de Samira.

Junto à ossada, foram encontradas roupas e um par de chinelos. A mãe da jovem foi chamada à delegacia e, com base nas vestimentas encontradas, reconheceu que pertenciam à sua filha. A perícia agora aguarda os exames de DNA para confirmar a identidade da vítima.

De acordo com os peritos, o crânio da ossada apresenta uma perfuração, que pode ter sido causada por um disparo de arma de fogo. Além disso, uma bolsa com roupas foi localizada próximo ao corpo.

Samira Pereira Bandeira, natural de Cajazeiras, desapareceu no final de abril quando saiu de sua casa em Marizópolis, na região de Sousa, com o intuito de fazer compras em Cajazeiras. Sua mãe registrou o desaparecimento no dia 2 de maio. O principal suspeito do crime, o ex-companheiro de Samira, Alexandro Coelho de Melo, foi preso no início de agosto. No entanto, Alexandro morreu no dia 19 de setembro, após passar mal na Colônia Agrícola Penal de Sousa, onde estava detido.

As investigações continuam, e o resultado dos exames periciais deve trazer novas informações sobre o caso. A confirmação da identidade da ossada pode encerrar um ciclo de angústia para a família de Samira, mas o mistério em torno de sua morte ainda depende das investigações em curso.




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